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O que você faria se ganhasse mais 6 meses de vida?

Desperdiçamos água, conversa, roupa e até mesmo cosméticos: jogamos fora bases e batons praticamente novos porque simplesmente não tivemos paciência de experimentar ou simplesmente “mudamos de ideia”.

Mas, em matéria de desperdício, nada se compara ao tempo que perdemos diariamente. Sim, tempo. Aquilo que dizem, é como dinheiro. Gastamos muito mal nosso tempo. Somos o único povo que acha normal um atraso de 15 minutos. Aliás, os ingleses, (nossa referência em pontualidade), criaram a expressão “brazilian 15 minutes” para explicar que esse é o máximo do atraso tolerável…

Hora de relógio – na Bahia, quando querem ser mais estritos no horário usam essa expressão: “tempo de relógio”: é que sabem que para nós, brasileiros, relógio não marca o tempo e sim nossa conveniência e/ou incompetência. Sim, pois atraso além  de falta de consideração para com o outro é uma mostra clara de incompetência para administrar o próprio tempo. O de relógio claro.

Agora vem cá: considerando que um brasileiro marca 2 compromissos em média por dia e atrasa por baixo 15 minutos para cada um, chegaremos a ter desperdiçado 6 meses de vida em 35 anos. Desperdiçado sim, pois naqueles quinze minutos que você está correndo atrás de não se atrasar mais ainda, você não produz nada e nem vive um grande momento digno de ser perpetuado (pelo menos não todos os dias certo)?

Em compensação, as vantagens de gerir bem esses preciosos minutos são inúmeras: tal qual um investimento bem feito, você verá seu tempo do coração (aquele que sobra no relógio no fim do dia) aumentar consideravelmente! Os gurus preferem chamar de “tempo de qualidade”, mas prefiro “do coração” pois, nem sempre qualidade é identificada com algo que amamos, certo?

Juros de vida – o que você faria se ganhasse aqueles 6 meses economizados apenas por ser pontual? Muita coisa, né? Ainda, se tempo é dinheiro, você se vê rasgando dinheiro todo dia – pouco que seja!? Imagino que não…

Vou provocar mais um pouquinho: a pandemia nos ensinou a importância de cada minuto: seja para salvar uma vida, para aproveitar melhor a presença amada, para contaminar alguém ou deixar de fazê-lo… vamos continuar a administrar nossas vidas com esse pouco caso com algo tão precioso quanto nosso tempo, nossa vida e nossos minutos?

Sinceramente? Acredito de verdade que é com pequenas atitudes conscientes e responsáveis que construímos grandes momentos – e uma vida plena, enriquecida de dentro para fora – e não o inverso. Bora tentar?




Casa nova: mudança física e emocional!

Não se trata de ter que arrumar as coisas, desmontar o meu quarto, tudo… e ter que montar de novo. Não, não é isso… mas sim, o desmonte das memórias e lembranças.

Escolher o que quero levar para a nova vida (sim, encerro uma vida aqui e recomeço outra lá).

Lá em Sampa! Nem acredito que estou voltando,  minha cidade querida!

Estou ansiosa e tranquila… pode isso? Não vejo a hora de estar com meu quarto montado, meu cantinho, com as minhas coisas e a minha cara! Afinal, será lá meu “mundinho”, né? Eu já até tenho uma ideia de como vai ser. E vai ficar tão lindo! Bem diferente desse em que agora estou escrevendo. Não me entenda mal, adoro esse quarto, vivi grandes momentos nele, mas agora quero algo melhor…

Tudo isso em meio a tantas coisas novas e sensações e medos desconhecidos trazidos pela pandemia e por esse Novo Momento. Se você estiver pensando em mudar algo agora em sua vida, respire, pense que, qualquer mudança é difícil, cansa, enche o saco… (algumas literalmente rsrsrs). Mas depois de alguns dia e com a casa (ou a cabeça, ou o novo projeto) arrumada, é maravilhoso. Eu sei que vai ser!

Novas histórias, novas e antigas pessoas… um novo lugar pra chamar de meu! Que venha esse novo momento!