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Dicas para lidar com a humilhação pública

O que fazer quando um amigo, membro da família ou colega de trabalho o humilha na frente dos outros:

  • Se você estiver envergonhado demais, poderá encerrar a conversa e ir embora. O maior risco aqui é a tentação de quem ficou para fofocar sobre você. No entanto, se eles fizerem isso, isso reflete mais no caráter deles do que no seu.
  • Diga à pessoa para parar. Talvez ela nem tenha percebido o que está fazendo. Se você acha que pode ser esse o caso, fale para ela parar imediatamente e informe que o que ela está fazendo está errado. Só cuidado para não fazer o mesmo em relação a ela. Humilhar outra pessoa não deve ser seu objetivo, independentemente de quão tentador possa ser.
  • Inverta o comportamento sem corresponder à grosseria da outra pessoa. Quando alguém diz ou faz algo para constranger você em público, você pode pensar em dizer algo como: “Você está tendo um dia ruim?”, “Por que você acabou de dizer isso?” ou “Você acha que o que você acabou de dizer resolverá o problema?”. Isso colocará a pessoa no lugar e, se for feita com naturalidade, a humilhação será transferida de volta para a pessoa que a iniciou.
  • Puxe-a para o lado. Você também pode tentar ser mais discreto quando contar a ela que o comportamento dela a deixa desconfortável. Diga a ela que você precisa discutir algo em particular. Quando forem apenas vocês dois, explique como você está humilhada quando ela diz essas coisas, e você gostaria que ela parasse.

  • Ignore a pessoa. Uma das coisas que você pode considerar é simplesmente ignorar a pessoa quando ela “surta”. Se você escolher essa opção, corre o risco de ser considerado rude, a menos que seja óbvio para todos ao redor do que você está fazendo.
  • Peça desculpas. Se você é “chamado” por estar errado ou dizendo algo que não deveria, pode pedir desculpas e alterar seu comentário. Então siga em frente.
  •  Rir junto com a pessoa. Quando alguém zoa você em público, você pode rir junto com ela para suavizar a situação. Isso permite que os outros saibam que você não se leva muito a sério. Se a humilhação é cruel ou algo que você não quer que os outros saibam, essa tática não funcionará.
  • Cerque-se de pessoas gentis. Ninguém merece ser humilhado em público, então encontre pessoas que sejam legais e nem pensem em fazer isso com você. Mesmo se houver uma pessoa má no grupo, você terá apoio suficiente para lidar com alguns comportamentos ruins.

 

Se tudo mais falhar, fique longe de qualquer um que o envergonhe. A vida é muito curta para continuar se colocando nessa situação.

Não podemos mudar ninguém. Eles precisam ver o erro de seu comportamento e querer fazer ajustes. Contanto que você permaneça equilibrado com essas pessoas, o problema é deles.




Dicas para evitar gente indesejável em sua casa

Fiz um apanhado de alguns perfis com uma orientação para reflexão e, se for o caso, colocar em prática, mas já adianto que não é infalível!

A boa notícia: com todos esses não precisa se preocupar em ser educadinho/a, nem com remorsos ou culpa pela recusa em conviver ou dividir seus melhores momentos e seu lar com eles. Não merecem. Simples assim!

Vampiros – disfarçam-se muito bem e podem ser uns amores. Massss… Sempre que você encontra e passa uma hora que seja com um desses, sai com a sensação que não tem um pingo de energia para continuar o dia. Fuja e não convite em casa. Pra quê?

Parasitas –  elas sempre aproveitam do outro para ter sucesso e alavancar a própria vida. Mas experimente pedir alguma coisa a elas: sempre haverá uma desculpa fofa (e fraca) para que não te ajude… Passe um pente fino e veja quem você anda ajudando e quem é seu parceiro de fato. E afaste-se dos parasitas sem olhar para trás.

As Negativas – vivem ressentidas, desconfiando de tudo e com raiva – e isso acaba afetando nossas vidas para pior, pois todo esse pessimismo destrói qualquer relacionamento e contamina o ambiente de sua casa. Xô coisa ruim!

Gananciosas – ganância é o lado ruim da ambição: a gananciosa almeja tudo o que é seu ou dos outros. Mas não é uma inveja boa: essa conquista se torna mais importante do que até mesmo viver. Fuja. E se por acaso receber uma dessas em casa, não se esqueça de benzer o ambiente muito bem benzido depois….

 Os fracos que desistem – costumam persuadir todos ao seu lado para seguirem seus passos e abandonarem os sonhos na primeira dificuldade. Dotados de um poder de persuasão razoável se escondem atrás de uma capa de serenidade racional que muitas vezes convence. E jogam por terra uma porção de planos e programas que poderiam resultar em muito mais alegria na vida!

O Pessimista – é diferente do fraco, pois sempre escolhe enxergar o copo meio vazio. E insiste em desanimar todos que estão enxergando diferente – o pior é que consegue, pois consegue ver um caminhão de desastres onde não tem.

Como dizer não a eles? Aos bonzinhos – protelando, empurrando com a barriga dizendo “em uma próxima vez” até que se toquem.  Mas não convide. Se cobrar (não deveria) profira a frase “da próxima vez vai dar certo, dessa vez, não tinha como.” E nem precisa elaborar…

Aos malas e grossos, você não deve explicação ou gentileza. Não precisa ser agressivo, mas pode ser firme. Lembre do mal estar que acabam causando. E do famoso ditado italiano (que amo) “Melhor ficar vermelho cinco minutos do que amarelo a vida inteira!”




Atitudes Analógicas

Segundos estudiosos para uma pessoa ser feliz, ela precisa vivenciar suas experiências e ter  atitudes analógicas.

Gratidão – se você partisse hoje, você seria grato pelo que viveu? Valorizar o que possui, ajudar alguém e sorrir para um desconhecido precisam ser vivenciados todos os dias. E isso não é para postar, é para sentir!!!

Positividade – cercar-se de pessoas positivas mantém nossas nossa energia e motivação equilibrada. Um fator de longevidade considera ter bons amigos como responsável por nos fazer viver mais e mais saudáveis.

Gentileza – aquele ditado “gentileza gera gentileza” continua valendo para ser feliz. Hoje ajudei um amigo com uma atividade que ele tinha dificuldade, depois me senti como? Feliz por ajudar, nada mais. Não postei nas redes sociais, não fiz vídeo, não coloquei num blog. Apenas pratiquei uma atitude amável! É assim que se experimentamos gentileza.

Família – ouço tanto que em tempos acelerados, estar com a família é uma dificuldade. Mas usamos a tecnologia para poder aproveitar e estamos fazendo justamente o contrário. Se tenho apenas 15 minutos para estar com família , vamos nos organizar para isso acontecer sem ver pelo smartphone. Pois na ânsia de ter uma vida nas redes sociais, estamos registrando tudo em nossos telefones e desperdiçando memórias que somente nós podemos construir em nosso íntimo em interferência de uma tela no meio.

Infelizmente estamos ensinando a todos que ser feliz é ter coisas, quando pessoas felizes relatam que nossos esforços precisam ser concentrados em viver experiências. Elas podem ser o cheiro do seu livro favorito, o olhar de orgulho de uma amiga ou mesmo o feijão mais gostoso feito pela sua avó.

Para ser feliz você não precisa jogar seu celular fora, mas precisa achar o equilíbrio entre viver a felicidade ou postar a ideia de felicidade que nem sempre é real nas redes.




Lidando com esnobes

Eles podem estar cercados por pessoas, mas têm menos amigos verdadeiros do que a maioria uma vez que se preocupam mais consigo mesmos do que com os outros.

O que eles não sabem – que independentemente de sua posição social ou status econômico, não há absolutamente nenhuma razão para ser esnobe. Afinal, uma das regras universais da etiqueta adequada é mostrar respeito pelos outros e tratar a todos da mesma forma. E esnobismo faz o oposto.

Como lidar com um esnobe – Se você não precisa conviver com um esnobe foi premiado! Mas, podem haver algumas circunstâncias que o forçam a estar lidar com eles. Eis algumas dicas para administrar essa situação:

  • Quando a pessoa fizer ou disser algo arrogante, ignore-o/a e continue com o que estiver fazendo. Eventualmente, ele/ela pode pegar a dica e parar de se comportar mal ou ser inconveniente.
  • Evite certos tópicos. Se outra pessoa mencionar o assunto, mude para algo menos provável de provocar o esnobismo.
  • Se tiver intimidade, experimente ligar para ele/a em e informe que seu comportamento não é aceitável. Afinal ele/ela pode não perceber como está se comportando, e você pode estar fazendo um favor. Não se surpreenda se ele/ela ficar na defensiva no início, mas, uma vez dado seu recado, recue e deixe a pessoa processar a informação.

Qualquer pessoa com confiança e autoestima elevada pode sair de casa todas as manhãs se sentindo confortável e sabe que nenhuma quantidade de esnobismo os tornará melhores do que qualquer outra pessoa. Quando você é esnobado, lembre-se de que é problema deles, não seu.




Por que ao vivo é tão difícil?

Entendo que  essa convivência esteja sendo difícil afinal, havia muito tempo que as pessoas não eram obrigadas a encarar, não apenas os outros, em uma base diária –  com todo tipo de atrito que isso acarreta – como também  a si próprias, sem máscaras ou atenuantes, uma vez que, literalmente, não há para onde fugir.

Mas tenho para mim que a dificuldade de comunicação vem de muita antes de 2020. Parece um contrassenso, mas, com tantas ferramentas de comunicação nós nunca nos comunicamos tanto e tão mal.

A ansiedade, que se tornou o mal dessa Era, é a prova disso. Estamos sobrecarregados com um zilhão de informações que importam muito pouco – e que não conseguimos processar – uma pressa perene e muitas, muitíssimas mensagens trocadas virtualmente.

Recentemente terminei um projeto no qual entrevistei 16 pessoas para traçar um perfil baseado nas suas mais antigas lembranças em família. O que mais me chamou atenção foi o fato de as pessoas não conseguirem se lembrar com clareza do que as emocionava ou tocava mais de perto.

Recordar é viver – mas era preciso insistir, estimular, e finalmente, a muito custo se lembravam. A medida que falavam, recordavam e desenrolavam melhor o fio da memória – e se emocionavam -trazendo outras recordações em um crescendo de sentimentos. E não queriam mais parar – nem a conversa nem o fluxo daqueles flashes de vivências tão preciosas.

Depois que recebiam o texto com já organizado, algumas confessavam que, depois da conversa, retomaram contatos com amizades perdidas, passaram a rever uma série de conceitos, e muitas, bastante tocadas, diziam ter conseguido fechar ciclos de antigas dores.

No entanto, houve um efeito rebote: houve as que, incomodadas em ver-se retratadas (mesmo com delicadeza, pois é uma peça suave e não acusatória), pediram-me que retirasse a parte mais pessoal do perfil e deixando apenas o que se referia a sua vida profissional.

Isso me fez pensar: perfil profissional pode – afinal, não tem perigo de se aproximar demais dos nossos vínculos ou essência. Já, entrar em contato com o que realmente foi (ou é) importante na nossa vida, incomoda.  Eu hein!?

 

No mundo das redes sociais, vale a imagem – mas fujamos de toda e qualquer sensação mais autêntica! Pelas redes, estamos protegidos e podemos conversar, ter mil amigos, participar de um sem fim de lives!

Mas, convidar um amigo para tomar café em nossa cozinha – ninguém mais faz. Nem antes da pandemia. Trocar ideias e confidências ao vivo, olhos nos olhos, sentir a energia – e troca – da presença… por que será ficou tão difícil?

Não podemos entregar nossa porção mais preciosa ao ambiente ilusório de redes sociais. Ainda temos uma vida presencial onde, para o bem e para o mal é imperativo entender que, a alma e as sensações são a mola propulsora de tudo o que nos constrói – e faz de cada dia um privilégio a ser descoberto.