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Formatura: momento celebrar

Muita gente tem me perguntado sobre o cerimonial desse tipo de evento, então aqui vão algumas dicas de meu colega Manoel Veras do Piauí, um craque nesse tipo de evento

Logo no início, é feita a composição das mesas de honra ou de autoridades e em alguns casos elas são chamadas para ficar de pé no palco (ou local apropriado). Nas formaturas, pelo tempo que leva, todos se sentam.

Em algum momento, as autoridades constituídas são convidadas a falar. Estão representando uma instituição ou seus pares. Ou ainda podem ser homenageados especiais.

Dica importante: em uma mesa grande, nem todos precisam usar da palavra. Já é um prestígio que estejam ali. É essencial avisar a quem vai falar para que possam se preparar com antecedência. Para não ter erro, o Mestre de Cerimonia, em sua fala já pode reforçar o roteiro e o que cabe a cada um: uns com a Fala ou Saudação, outros o Pronunciamentos e ou Discursos em alguns casos.

Todos VIPS – além dos formandos, a estrela do evento é o público:  graduandos, seus familiares (com pessoas idosas e crianças), docentes de uma área específica, empresários, autoridades políticas, enfim vários segmentos representados.

Por isso mesmo é preciso um cuidado especial quanto a linguagem a ser usada, titulações, duração da fala e evitar assuntos que gerem controvérsia ou manifestações da plateia.

Falas – para quem vai falar alguns pontos importantes: o precisa ser coerente com o Evento, curto e objetivo, não pode ser repetitivo (ou repetir a fala anterior). Essa é a receita dos mais experientes.

Para falas e saudações, quanto mais curto melhor: não precisa texto escrito, nem é necessário nominar as demais autoridades, pois o Mestre de Cerimônias já deverá ter feito. Já, reiterar a importância do momento nunca é demais.

Os pronunciamentos ficam para a autoridade maior ou o anfitrião – aquele que recebe, que acolhe a todos.

Ele deve falar da tribuna e com texto escrito, um pouquinho mais longo, mas objetivo, motivador, amarrado ao tipo de público. Se gosta de improvisar, que tenha pelo menos uma lista de tópicos para não se repetir, não se alongar.

Os discursos são mais reservados aos discentes e ou docentes nas Colações de Grau, aqueles que foram escolhidos pelos graduandos – e tem o espaço para uma fala de despedida, pode ser marcante, ficará para a história. Mas precisa ser limitado em tempo pois, é feito no final da cerimônia, já longa …

Traje – Longo para convidadas? Naturalmente depende da comissão organizadora. Para as formandas,  se for esse o combinado, beleza. Isso vale para terno ou gravata para os homens. Mas, para as mulheres da família dos graduandos, não é obrigatório – exceto se for uma noite de gala. Usem uma pantalona escura ou mesmo um vestido midi que estará corretíssimo!




Mercado de trabalho: pós 2020

Trabalhadores tem que ter conhecimento técnico para buscar uma vaga, mas também precisarão desenvolver suas capacidades pessoais. Para quem já está empregado, será necessário se requalificar, e a maioria das empresas das empresas teria que disponibilizar não só requalificação, mas também qualificação para seus funcionários.

Cabe também as empresas: fornecer redes de segurança mais fortes para os trabalhadores presenciais; melhorar os sistemas de educação e treinamento e criar incentivos.

E quais habilidades devemos ter para nos tornarmos ou nos mantermos competitivos no mercado de trabalho?

Pensamento analítico e inovação; solução de problemas complexos; análise e pensamento crítico; criatividade, originalidade e iniciativa; argumentação, solução de problemas e concepção de ideias; constante aprendizado, resiliência, tolerância ao estresse e flexibilidade; liderança e influência social; uso, monitoramento e controle da tecnologia; e design de tecnologia e programação.

Muita coisa, concordo. Por isso, além de focar no desenvolvimento de habilidades pessoais, é preciso estar antenado com novas tecnologias. O que não é só de hoje, para falar a verdade.

Acredito que o Home Office irá continuar, porque hoje o que as empresas buscam é a produtividade e não a carga horária, assim o trabalhador poderá gerenciar o seu próprio tempo e entregar um trabalho bem-feito.

Resumindo: preparem-se, estejam abertos para o novo, invistam em vocês mesmos. Essa crise deixou marcas e modificou muita coisa: por que você não pode fazer o mesmo  – e para melhor?

 




O que Aprendemos na Pandemia

Tirando a tragédia de milhares de vidas, vale pensar em lições aprendidas nesse tempo histórico e tenebroso que estamos vivendo.

Podemos fazer (quase) tudo a distância – o tal comércio online funciona melhor do que se imaginava. Para quase tudo. A formação acadêmica ainda será um problema, mais por falta de estrutura e vontade política.

A tecnologia é nossa amiga – as lives fazem companhia, os canais de Youtube ensinam, os aplicativos facilitam a comunicação. E nem foi tão difícil aprender. Quem ainda não usava, acelerou, respirou e…  aderiu!

Pressa é uma doença – eventualmente podemos deixar alguma coisa para o dia seguinte – e até para a semana. E com isso aprendemos a priorizar – eu pelo menos, já fazia isso antes e agora estou levando esse exercício a extremos gratificantes!

Melhor percepção da natureza – não sei você, mas eu, que nunca tive dedo bom com plantas, de repente comecei a insistir em mais vasos, horta em casa etc. E não é que, cuidando, observando e cultivando sem pressa, elas respondem bonitinho? Não vou me espantar se começar a falar com elas…  se responderem, talvez estranhe muuuito!!!

Descobrimos novos talentos – duvido que alguém tenha passado por tudo isso sem descobrir que sabia fazer algo sequer imaginava gostar antes da pandemia.  Até os mais desanimados de repente aprenderam a cozinhar, costurar, pintar, consertar coisas, ajudar os outros, ensinar…

Quase sempre pode ser fácil – tanta coisa parecia tão difícil e depois foi se acomodando! A casa limpa sem ajuda, as crianças em casa, o companheiro/a junto…. Não foi fácil, mas pensando bem, agora não é mais tão difícil assim.

Descobrimos quem é quem – desvendamos o caráter (para o bem e para o mal) de um por um dos amigos e familiares mais próximos. E, apesar de algumas surpresas desagradáveis, tivemos outros gratos resgates – eu pelo menos tive!

Outro olhar para o companheiro/a – ainda não está dita a última palavra e relacionamentos ruins não iriam sobreviver mesmo. Mas, muitos que vivem casamentos estáveis relatam, mesmo depois de muitos anos, terem tido surpresas boas – e vínculos fortalecidos

Como disse, não fosse tanto Desgoverno e a tragédia Global da pandemia, poderia dizer que esse estranho e implacável intervalo de tempo, pode ter servido para acertar vários ponteiros internos da humanidade. Ou viajei?!




LIVE DE TUDO!

Se há um segmento/mercado que floresceu na Pandemia, o das comunicações virtuais é um deles. As Lives, que existiam discretas e segmentadas, democratizaram pra valer: todos podem ser anfitriões, entrevistar quem quiserem e, principalmente, apresentar seus talentos, projetos e conteúdo a um público que, em tese, é ilimitado.

 

Cardápio virtual – podem ser encontros musicais, culinários, zen com meditação passo a passo, médico-científicos, eróticos, intelectualizados, de humor …

Além do Instagram – rapidamente outros formatos se popularizaram: temos por zoom, facebook etc. – vale tudo, desde que a conexão esteja boa e o anfitrião não perca o timing. Pois, tão fácil quanto entrar em uma live é sair dela! Tá chato? Procura outra. É como zapear canal no controle de TV…

Ao vivo e de graça – no início eram todas gratuitas, mas, aos poucos os artistas, abandonados pela secretaria da Cultura e nunca prestigiados por esse governo, começaram a se organizar. Os grandes nomes não tiveram dificuldade em encontrar apoio e patrocínio, mas, a maioria dos artistas – de circo, de pequenos teatros, de clubes noturnos – os talentos anônimos que tecem a trama da alegria em nosso dia a dia, continuam a sofrer com a falta de bilheteria.

Chapeuzinho Virtual – é a bilheteria virtual das lives, que permite ao público pagar pelo que assiste. Quem gostou paga, e alguns artistas já colocam o sistema de pagamento em link com seu perfil para que o espectador possa remunerá-lo, nem que seja com um valor de Gorjeta.

As Vantagens:  em uma live podem entrar mais pessoas do que em alguns teatros (em média com 100 a 200 lugares) então a bilheteria, dependendo da apreciação do público, pode ser consistente. Muitos performers arrecadam pelo menos 50% do que ganhavam antes. Ainda é pouco, mas melhor do que esperar algum programa social que, se vier, será como esmola.

Vários pontos positivos – o alcance mais democrático, o conteúdo variado, a distração e o divertimento são grandes vantagens dessa profusão de encontros mas, de verdade, o que me encanta é perceber que, aos poucos, o público se organiza para prestigiar seus artistas – sejam quem forem – cada um procura e valoriza seus preferidos e há uma natural organização por parte da sociedade em um movimento solidário jamais visto!

Pagam sim – e por que não?  –  é lindo ver que contribuem como podem, mostrando que o alimento da alma é tão ou mais importante que o das prateleiras de supermercados. É a Arte, em suas múltiplas formas, mais do que nunca rompendo fronteiras, alcançando corações e conquistando seu espaço – magnífico e imortal – apesar da boçalidade reinante.




Como fazer o ” Novo Receber Bem”

Seja em casa e na empresa: será preciso levar em conta a informação ao cliente ou convidado.

 

Área de estacionamento – tem vaga? O carro será entregue ao manobrista? Se sim, o manobrista tem que estar treinado para demonstrar que cuidados estão sendo tomados …

Convite – no caso de eventos sociais – interessante fazer o convite por voz; num telefonema ou em áudio. Assim é possível explicar quantas pessoas serão, que cuidados serão tomados e até mesmo sugerir que a pessoa traga um calçado extra, ou a sua “pantufinha de festa” uma vez que é aconselhável no caso de mais pessoas deixar os calçados a porta…

Assim o convidado estará preparado para isso – e outras eventualidades. E aflições…também terá a chance de perguntar, tirar dúvidas e deixar claras a suas aflições…

A chegada – logo na entrada, ideal ter uma sapateira ou local para que o convidado deixe seus sapatos.

Proteção – aos desavisados – ou os que não querem tirar os sapatos ofereça um Pró Pé – pode até ser em uma bandejinha, e se quiser fazer charme, personalizar…

É uma forma de mostrar ao convidado que você se preocupa com a segurança – e que ele deveria fazer o mesmo …

Convidado x Anfitrião – na Etiqueta Preventiva a regra de agradar sempre ao convidado se flexibiliza em favor do anfitrião: é ele quem está abrindo sua casa – portanto, mais que nunca as regras da casa tem que ser seguidas…

COVID-19. (AP Photo/Petr David Josek)pand

Máscaras – quando tirar? Tanto em ambientes sociais quanto empresariais é importante um sinal de quem está recebendo, no sentido de perguntar se a pessoa quer continuar com a máscara – deixando claro que ele não se incomoda (ou se incomoda e prefere que continue)…

Isso vai depender do número de convidados/pessoas no recinto, da distância, e sempre, sempre mesmo é interessante chegar de máscara e permanecer com ela.

Máscaras descartáveis – será muito importante e de bom tom ter sempre a mão um estoque de máscaras descartáveis (ou não, mas embaladas e novas) para oferecer a quem precise – ou porventura precisou tirar a dele. Deixe-as a vista e a mão em um recipiente charmoso.

Presentes e Mimos – no caso de chegar com flores ou qualquer pacote – o ideal é o anfitrião indicar onde vai colocar e acompanhar o convidado com o pacote – explicando que vai abrir com calma etc.  Nesse caso, inverte-se a regra de abrir na mesma hora.

Se 10 pessoas chegarem da rua com pacotes – devemos dar ao anfitrião a chance de abrir a sua maneira, higienizando de acordo com seu tempo e com calma.

Os tempos mudaram e temos que nos adaptar se quisermos continuar saudáveis. Mas pra dizer a verdade, muito disso, já fazemos desde o início da pandemia – e hoje que virou uma  rotina mais trabalhosa sim, mas segura.