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A importante missão dos líderes nessa retomada

Os recursos humanos das empresas e seus líderes, agora com a retomada gradual das atividades, terão um papel super importante.

Cada setor abrirá após um determinado tempo, e os gestores terão que lidar com cenários variáveis.

Reflexão – o que deu certo e o que ficou faltando??? Chegar a essa conclusão leva um bom tempo, não se pode ter pressa. Para que essa conversa dê certo, o RH precisa incluir vozes múltiplas – e não ficar restrito às opiniões dos “grandes”.

O compromisso continua – se você está na chefia, comece reiterando qual é o compromisso da empresa, com foco nas preocupações físicas, financeiras e mentais de seus colaboradores. Os funcionários mais do que nunca precisam de  líderes que os apoiem. E lógico, não podemos esquecer as preocupações com o bem estar dos familiares destes. As pessoas precisam se conectar fortemente com as companhias, sejam como consumidoras ou como profissionais…

Engajamento – é necessário fortalecer esse aspecto. Crie oportunidades para que os profissionais apliquem suas competências nos negócios. Quem soube aproveitar as oportunidades de fazer novos cursos e se aprimorar, sai na frente nessa volta. Quando falamos em líderes, é importante equilibrar as questões individuais dos membros da equipe com as necessidades estratégicas da companhia.

No ambiente de trabalho do futuro, um  líder capacitado pode se tornar a voz que toma decisões corajosas em frente à incerteza, pense nisso!

 

 

 

 

 

 




Tendências Pós Pandemia: o mundo que escolhemos

Children Helping Parents With Household Chores In Kitchen

Com o advento da Pandemia aconteceu uma grande aceleração de tendências (desejos) que já estavam no radar há anos – e que agora, claramente, tonaram-se prementes.

Estilo de Vida – essa expressão tem muito mais a ver com questões históricas ou sociais do que com mercado e luxo, como muitos acreditam. Hoje, nossa vida, por algum tempo será mais restrita a ambientes menores – e com menos gente – e em muitos casos aos limites de nossa casa.

Sustentabilidade – o que parecia “moda de fanáticos” (e para alguns governantes “coisa de comunista”) tornou-se um modo de viver: da compostagem de lixo as hortas abrigadas em caixotes caseiros, inclusive em apartamentos. A palavra de ordem é reciclar e não poluir. No caso de marcas, sai na frente quem tiver ações e programas concretos para defender a natureza e/ou os selos que atestem isso.

Novas relações humanas – as famílias, que já vinham se modificando e que antes se baseavam em instituições engessadas como matrimônio até que a morte separasse, hoje estão abertas a diversidade e Inclusão social – e acolhem diferentes afetos e formas de amar e viver sem questionar, proibir ou excluir.

A Casa como Templo e Refúgio – literalmente. Finalmente entendemos que a “viajação” constante para trabalhar ou mesmo a lazer poderia ser muito menos intensa – e que, dentro de casa é possível ter mais a ganhar se soubermos viajar para dentro tratando a casa mais como porto familiar e templo e não como dormitório.  Até porque também entendemos que boa parte do nosso trabalho (não todo, mas boa parte) pode ser feita em home office – expressão que se tornou parte rotina real.

O que constrói determinada tendência é uma sequência de eventos que acabamos convergindo para uma direção criando uma espécie de trilha de comportamento e, principalmente do “desejo inconsciente” das pessoas. E cá em nós… podemos “criar” várias.




Como fazer o ” Novo Receber Bem”

Seja em casa e na empresa: será preciso levar em conta a informação ao cliente ou convidado.

 

Área de estacionamento – tem vaga? O carro será entregue ao manobrista? Se sim, o manobrista tem que estar treinado para demonstrar que cuidados estão sendo tomados …

Convite – no caso de eventos sociais – interessante fazer o convite por voz; num telefonema ou em áudio. Assim é possível explicar quantas pessoas serão, que cuidados serão tomados e até mesmo sugerir que a pessoa traga um calçado extra, ou a sua “pantufinha de festa” uma vez que é aconselhável no caso de mais pessoas deixar os calçados a porta…

Assim o convidado estará preparado para isso – e outras eventualidades. E aflições…também terá a chance de perguntar, tirar dúvidas e deixar claras a suas aflições…

A chegada – logo na entrada, ideal ter uma sapateira ou local para que o convidado deixe seus sapatos.

Proteção – aos desavisados – ou os que não querem tirar os sapatos ofereça um Pró Pé – pode até ser em uma bandejinha, e se quiser fazer charme, personalizar…

É uma forma de mostrar ao convidado que você se preocupa com a segurança – e que ele deveria fazer o mesmo …

Convidado x Anfitrião – na Etiqueta Preventiva a regra de agradar sempre ao convidado se flexibiliza em favor do anfitrião: é ele quem está abrindo sua casa – portanto, mais que nunca as regras da casa tem que ser seguidas…

COVID-19. (AP Photo/Petr David Josek)pand

Máscaras – quando tirar? Tanto em ambientes sociais quanto empresariais é importante um sinal de quem está recebendo, no sentido de perguntar se a pessoa quer continuar com a máscara – deixando claro que ele não se incomoda (ou se incomoda e prefere que continue)…

Isso vai depender do número de convidados/pessoas no recinto, da distância, e sempre, sempre mesmo é interessante chegar de máscara e permanecer com ela.

Máscaras descartáveis – será muito importante e de bom tom ter sempre a mão um estoque de máscaras descartáveis (ou não, mas embaladas e novas) para oferecer a quem precise – ou porventura precisou tirar a dele. Deixe-as a vista e a mão em um recipiente charmoso.

Presentes e Mimos – no caso de chegar com flores ou qualquer pacote – o ideal é o anfitrião indicar onde vai colocar e acompanhar o convidado com o pacote – explicando que vai abrir com calma etc.  Nesse caso, inverte-se a regra de abrir na mesma hora.

Se 10 pessoas chegarem da rua com pacotes – devemos dar ao anfitrião a chance de abrir a sua maneira, higienizando de acordo com seu tempo e com calma.

Os tempos mudaram e temos que nos adaptar se quisermos continuar saudáveis. Mas pra dizer a verdade, muito disso, já fazemos desde o início da pandemia – e hoje que virou uma  rotina mais trabalhosa sim, mas segura.




Desabafo de Madame

Foi perto dos 40 anos que percebi que era inútil negar que era madame. Afinal, ser Madame não é necessariamente ruim, certo? Com a pandemia, algumas pessoas nas redes sociais voltaram a me chamar de Madame (principalmente quando me manifesto contra o presidente, como se seus apoiadores fossem todos descamisados).

Acredito que “nascidas no privilégio”, tem obrigação de cultivar e desenvolver melhor a responsabilidade social. Por isso, não me envergonho de ser Madame.

Assim que foi declarada a quarentena, dispensei minha funcionária com salário integral pago, claro. Sou Madame.

Me encantei em dar conta de todo o serviço da casa e até mesmo estabelecer uma nova rotina onde não me entediava – não dá tempo. Madame com a barriga no tanque pensava em ajustar seu conteúdo de cursos para o novo normal – e com isso já se foram 3 meses. Madame está meio falida (como tanta gente) mas aguentando…

Pertencendo ao grupo de risco e com uma mãe de 90 anos. Não me atrevi a ir distribuir máscaras e cestas básicas em Heliópolis. Participei ativamente de uma ação que, entre outras coisas arrecadou mais e levou mais de 5.000 cestas e 10.000 máscaras para nossa maior comunidade em Sampa.

 

Da janela – já fiz muito minha parte em manifestações quando jovem, hoje faço isso através da minha profissão e em minhas mídias. Massss… assisto de camarote, como boa Madame, a todas – TODAS as manifestações das ruas uma vez que minha janela está a apenas 50 metros da avenida Paulista, onde acontecem.

Isso me deu uma percepção bastante apurada do perfil e caráter dos manifestantes/atos – sejam eles de qual ideologia forem. Percebemos pelo tom de voz, a cor das camisetas, os slogans gritados, número de participantes e tempo de duração dos atos.

No último ato, a favor das Vidas Negras, espelhado nas manifestações ocorridas nos EUA constatei o seguinte: enquanto nos EUA e no mundo as manifestações foram imensas e com muitas pessoas brancas – algumas até em maioria – aqui havia poucos brancos e os atos forram muito menores…

O Brasil foi o país que mais importou pessoas escravizadas da Africa: entre o descobrimento em 1500 e a lei Áurea, importamos mais de 4,9 milhões de escravos no infame comércio transatlântico da época.

A pouca adesão de brancos aos atos foi porque está tudo azul no País tropical ou por que a elite branca não está nem aí para a causa? Madame aqui está perplexa.




O desafio da Segurança com Glamur

May 13, 2020. REUTERS/Marko Djurica

Minha esperança e acredito de todos os que moram em São Paulo, é que consigamos entrar na fase 3 da flexibilização da quarentena, onde além dos serviços que já estão funcionando, entrará os bares e restaurantes.

E o que devemos esperar?

Segurança em primeiro lugar sempre:

  • Pagamento com cartão de débito ou crédito e a limpeza do mesmo, quando entregue a um funcionário e a limpeza dele no retorno;
  • A limpeza da estação de trabalho entre transações ou quando um funcionário diferente o usa;
  • A troca de luvas entre os clientes ou o uso regular de álcool para as mãos entre os clientes;
  • A higienização de uma bandeja antes de entregá-la ao cliente.

E os clientes terão que ter paciência, pois, por mais tranquilo que seja fazer tais coisas, vai sim, demorar mais um pouquinho o prazo de entrega do serviço.

E isso é algo para nos atentarmos. TENHAMOS PACIÊNCIA, algo que praticamos muito durante essa pandemia (eu, pelo menos).

Design diferente? Sim!

Os estabelecimentos precisarão atentar para maneiras de gerenciar as observações que provavelmente serão levantadas pelos clientes – e fazer o seu melhor para abordá-los imediatamente.

Mas há coisas que já estarão lá quando chegarmos (ou deveriam estar)…

  • Aumento do espaçamento entre as mesas e/ou a divisão de salas maiores em seções menores;
  • Maior acesso (e visibilidade) de produtos higiênicos, como lenços e álcool em mesas e em áreas públicas;
  • Talheres, copos à mesa (ou trazidos para a mesa embalados) para garantia do cliente;
  • Remoção de saleiro e pimenteiro, será fornecido em pacotes ou sob demanda;
  • Coberturas sobre pratos de refeição que são removidos à mesa;
  • Fazer pagamento a mesa para evitar passar o cartão para um servidor;
  • Oferecendo recibos eletrônicos em vez de papel;
  • Menu digital ou tablets com telas antimicrobianas em vez de menus de papel. Ou menús descartáveis no próprio lugar americano como faziam antigamente alguns restaurantes.

Ok, não será um bicho de sete cabeças, é até bem tranquilo, algumas dessas coisas já fazemos ou já tem nos estabelecimentos, só será obrigatório agora rsrs.

Vai ser tranquilo e só depende de nós mesmo!