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Fui demitido na quarentena – e agora?

Querendo ou não, muitas pessoas perderam seus empregos – e é  muito mais duro se isso aconteceu nessa quarentena “forçada”….

Ok, desespere sim, mas depois respire e fique calmo para poder pensar em estratégia nesse momento desconhecido e imprevisível.

Olhando o lado cheio do copo, esse tempo em casa pode ser bom: aproveite para atualizar seu curriculum com os cursos que você fez durante a quarentena (e sim, faça cursos, tem vários online e gratuitos).

E por que não, se preparar para as futuras entrevistas? Empresas estão cada vez mais fazendo-as via internet. E isso já acontecia antes da pandemia. De modo que, estude cada uma das plataformas em que isso acontece… FaceTime, Skype, Zoom…. cada uma tem uma maneira similar porém, própria de funcionamento.

É importante estar familiarizado com cada uma – nada complicado, mas apenas para poder focar no mais importante que é a sua forma de se apresentar e o que vai dizer.

Aproveite também pra fazer uma auto análise sincera, leve mas efetiva: ou seja, analise o que deu errado (além da crise geral) e como você quer se posicionar agora.

Anote, analise e anote novamente: escrever e refletir ajudar a incorporar soluções. Portanto, comece anotando mesmo: como você lida com certas situações? Sabe escutar? Se adapta facilmente? E como se comunica? Entre outras coisas… ninguém melhor que você para responder essas perguntas e se ajustar.

Tá bom, mas e durante esse período que estou desempregado, o que eu faço financeiramente?

A primeira coisa é se organizar e priorizar as contas. Faça alguns cortes de não essenciais (e eles existem mas cada um sabe qual prefere cortar). Tente renegociar as possíveis dívidas (bancos tem feito muito isso) e se ainda não fez isso, monte uma planilha para que tenha ainda mais controle sobre os seus gastos.

Finalmente lembre-se: não é só você que está nessa situação, muitos outros como talento e expectativa de todo o Planeta também…

Vamos ter que nos adaptar e, sim em algum momento, isso vai passar!




Quando uma Casa não basta

BICASAS, pessoas com segundas casas – grupo que me incluo e que observo estarrecida a falta completa de consciência, cidadania e, claro, o mais simples e puro bom senso.

Eles têm casas na praia ou no campo e, assim que viram que a quarentena iria durar, ficaram num ir e vir de suas casas como se fosse uma temporada extra de férias.

É o pavor de se ver limitados a uma só casa?!

Falo pelos meus 105 vizinhos do condomínio de nossa casa no Litoral Norte de São Paulo – além de outros conhecidos e familiares.

Viajar não é uma opção – quando questionei minha vizinha da praia ela rebateu: ah, mas só a gente na praia não tem problema, tem?

Tem, claro. Em uma semana eram ela e todo um Maracanã de proprietários circulando pelas praias do Litoral Norte, enquanto os prefeitos desesperados faziam apelos para que todos não descessem a Serra. Em pouco tempo os apelos se tornaram proibição de ir a praia com direito a multa e prisão.

Quando vocês voltam? – perguntei a uma amiga que me ligava querendo saber como estava. Pasma, ouvi que o marido tem ido e voltado de 3 em 3 dias para fazer supermercado, farmácia… pois em Sampa tem mais estrutura…

Que mal tem isso? MUITO! São Paulo é um foco de Covid-19. O sujeito vem, circula com ou sem máscara, não importa – mas traz comida, caixas e leva para sua casa de praia. Beleza. Se, por um azar do destino descer algum bichinho junto e ele e a patroa pegarem Covid-19, não tem problema; entram no carro e sobem a serra. E tentam uma vaga em algum dos muitos hospitais da cidade.

Deixam para trás a casa infectada. O caseiro/a que se não estiver, vai pegar ao limpar a casa – e muito provavelmente outros com quem tenham tido contato.

Esses trabalhadores ao contraírem Covid-19, fatalmente a espalharão para a família e comunidade e… adivinha?? Não podem subir a serra para se tratar. Contam só com o precário sistema de saúde local que, muitas vezes nem pronto socorro tem.

O que adianta falar em fazer o bem, plantar árvore, mandar vídeo de cantoria em homenagem aos profissionais de saúde e agir dessa forma leviana, egoísta e ignorante?

Qual será a parte de isolamento social que os BiCasas não entenderam? Não pode ser tão ruim assim ficar em suas próprias casas, aturando a própria companhia ou dos filhos, parceiros e pais (que precisam de cuidados extras e não merecem ser abandonados com cuidadores enquanto eles vão “respirar” ar puro).

Não estou julgando. Ok, estou. E desabafando. E pedindo que, se você, como eu for um BiCasa, fique na primeira delas.




O que você vê pela janela?

 

monge budista tibetano, vestindo seus mantos sagrados na cor marsala, está de pé com as mãos unidas junto ao peito junto a uma ampla janela do tempo por onde entra uma grande luz.

Me surpreendo a cada instante quando me dou conta do quanto estamos tendo tempo para fazermos coisas que a correria do dia a dia e as cobranças impostas pelo trabalho, e até por nós mesmos, nos impediam. Por outro lado me assusto ao ver pessoas que se negam a estar em reclusão para estar de volta a suas rotinas, que muitos dizem, desgastantes.

Ganhamos esse tempo livre que tanto sonhávamos, mas não sabemos o que fazer com ele, né? Parece que o egoísmo de querermos nos dar esse tempo ao invés de nos impor, nos faz arrastar e não compreender a transformação de tudo que bate às nossas portas.

Muitos se queixam da prisão em que se transformaram suas casas e não enxergam a oportunidade grandiosa de mudança interna que ela pode trazer. Aliás, tem lugar mais apropriado para essa transformação? Há pessoas melhores para essa referência do que nossos familiares?

A vida pisou no freio – será que podemos enxergar esse momento como uma chance de recomeçar? Me junto aos que têm consciência do sofrimento de quem tem que pagar as contas, sustentar a família e tantas outras necessidades infinitas. Mas esse calendário sem regras parece que está nos dizendo que entende isso também. Só impõe uma nova regra: daqui pra frente será diferente. A grande saída é se ajustar ao grande momento de mudanças que bate à nossa porta e não somente ajustar a rotina.

“Compositor de destinos

Tambor de todos os ritmos

Tempo, tempo, tempo, tempo

Entro num acordo contigo”

Escuto a música “Oração ao Tempo”, de Caetano, enquanto observo. Hoje é quarta e pode parecer qualquer dia porque todos os dias eu escolho me adaptar a eles, qualquer que seja a circunstância. Para finalizar, deixo pra você uma reflexão que, independentemente do dia, pode ser como um alento para aqueles que omitem sentir e viver o aqui e agora.

“Fica bem.

Fica com disposição.

Fica com o coração tranquilo.

Fica na esperança.

Fica na cama.

Fica na cozinha.

Fica no sofá.

Fica triste, tudo bem.

Fica alegre de novo.

Fica pensando.

Fica escrevendo.

Fica normal.

Fica na loucura.

Fica no vazio.

Fica na mansidão.

Fica firme.

Fica mais.

Fica, vai ter futuro.”

(Elisa Quadros)

 

 

 




Como fazer uma Vídeo Chamada em Home Office

Sim, pois esse tipo de chamada de atualmente é o mais eficiente pois podemos enxergar o olhar e a reação do interlocutor. Ok, falamos com nossos amigos, familiares, namorados. Mas  quando é para falar com um cliente ou com seu chefe não é para ser  tão informal e tem como otimizar a chamada. Olha só:

Antes de fazer a chamada – estamos na era digital, mas não são todos que sabem usar todas as tecnologias. Telefonar antes e perguntar se a pessoa tem familiaridade com a chamada de vídeo é  essencial para o melhor resultado do encontro. E peça a ela para escolher qual aplicativo prefere.

Se ela não souber usar – ou não tiver muita prática – , escreva (sim tecle) explicando detalhadamente todo o passo a passo. Mas escreva, nada de áudio. Assim, a pessoa pode acompanhar sem se perder. Depois, ligue novamente e diga se quer fazer um teste para ver se está tudo ok… Ai sim, marque um horário para a chamada.

A  chamada de vídeo – sempre, em primeiro lugar, combine um horário certinho. E antes, pode sim, enviar uma mensagem para se certificar que a pessoa pode falar naquele momento. Prepare um roteiro, seja objetivo naquilo que deseja falar, para que seja entendido. E lembre-se: um fala e o outro escuta.

Problemas técnicos –  é chato, mas eles acontecem – e quase sempre na hora errada. Então, esteja preparado e, se não tiver jeito, aja naturalmente.

Ruídos durante a chamada – dependendo do ruído não há necessidade de interromper a chamada. Uma moto passando, o cachorro latindo… isso se for um “barulho” rápido. Você pode até fazer um pequena brincadeira com isso. Mas o ideal é que não aconteça…

Invasores na transmissão – se fosse em tempos “normais”, isso não poderia acontecer. Mas estamos falando de uma quarentena que ninguém esperava. As pessoas , estão mais compreensivas e se acontecer de um animalzinho aparecer e não te deixar em paz, pegue ele no colo e mostre… não há  quem não entenda…. O mesmo vale para crianças. Explique o que está acontecendo. Tenho certeza que o cliente vai entender. O melhor neste caso, é assumir e relaxar.  Pois, se acontecer, não é o fim do mundo.

Cenário de Fundo  – não precisa ser um cenário mega produzido. Você só precisa de um boa luz – e ficar a favor dela. A pessoa com quem  está conversando precisa ver seu rosto, principalmente seus olhos. O fundo pode ser uma parede lisa ou  com quadros…  mas o foco aqui, não é o ambiente e sim você.

Não são dicas tão absurdas assim, são até simples.. Mas fazem muita diferença por isso  atente para isso e arrase na sua próxima chamada em vídeo…




Missão em Tempos de Guerra

E COMO PODMOS AJUDAR? Fique em casa, fique em casa, fique em casa. Fique Em Casa. Fique Em Casa. Fique Em Casa! Fique em casa. Fique em casa. Fique em casa. Fique em casa. Qual parte é difícil entender?

 

Quando ficamos doentes chamamos um médico e confiamos na sua receita. Frente a uma pandemia vamos acreditar no médico ou em um Capitão com passado nebuloso na corporação por mau comportamento? O Ministro da Saúde e médico. Tenho vários amigos médicos. E a recomendação de TODOS frente a essa tragédia mundial é uma só:

Fique em casa, fique em casa, fique em casa. Fique em casa. Fique em casa. Fique em casa! Fique em casa. Fique em casa. Fique em casa. Fique em casa!

Arriscar para quê? Pense Nisso. Escolha a vida. Pagar para ver é risco de morrer. Pessoas alavancam trabalho. Vivas. Mortas, não servem para fazer subir a Bolsa ou melhorar a economia. Pense nisso. Proteja sua Família e mais 240 milhões de pessoas. Acredite na ciência!

Fique em casa, fique em casa, fique em casa. Fique em casa. Fique em casa. Fique em casa!

Pense quantas vezes você disse que amava sua casa, seu lar, sua família! Chegou a hora de viver essa experiência e, de quebra, ajudar de fato o País!

O Covid19 – Super Vírus, poderoso e democrático: não entende a diferença entre Mito, mentirosos, milicianos, cientistas, artistas, crédulos ou bem intencionados. Ataca e se alimenta de todos. Principalmente da ignorância. E mata tá

Fique Em Casa. Fique Em Casa. Fique Em Casa! Fique em casa. Fique em casa. Fique em casa. Fique em casa!

Iranian Firefighters disinfect streets in the capital Tehran in a bid to halt the wild spread of coronavirus on March 13 2020.

Em tempos de Guerra – nações se unem e torno da sua liderança e se fortalecem com a solidariedade. Nossa tragédia maior: liderança tresloucada e perversa – e o país fragmentado, se afogando em inúteis e pequenas disputas. Quebre essa corrente. Fique em casa. E que Deus nos ajude. Aliás, dá para rezar em casa – seja para quem for.