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Como fazer para evitar os 7 maiores pecados do Whatsapp

fundo verde com o simbolo e escrito em letras grandes whatsapp

 É isso mesmo. Se quiser ser mais escutado e ter respostas mais rápidas evite incorrer nesses erros que atrapalham sim e são bem frequentes…

1 – Imediatismo – ninguém é obrigado a responder mensagens assim que ler, portanto, cobrar respostas só porque viu os risquinhos azuis de confirmação de leitura é um atestado de ansiedade, desrespeito e falta de bom senso.  Se é urgente mesmo,  escreva que é urgente.

2 – Áudio – Importante: mensagens de voz devem ser curtas, concisas e reservadas para emergências, quando é mais fácil falar do que digitar.

Escutar áudios em viva voz ou no aparelho requer intimidade, privacidade e tempo. Se é um assunto longo, opte por fazer uma chamada. Mas, sempre que possível prefira mensagens de texto.

3 – Emoticonse emojis– use com parcimônia: além de poluir visualmente a tela, dão um infantilizado à comunicação. Em mensagens profissionais evite.

4 – Fotos banais – ninguém está interessado em ver a foto do seu almoço ou do cafezinho; simples assim…

5 – Conteúdo – correntes, piadinhas, conteúdo de teor pornográfico, orações e conversas escritas palavra por palavra, mensagens motivacionais – extrapolam os limites de paciência qualquer um. Não seja o “tio do pavê” no Whats.

Pior ainda quando as pessoas enviam vídeos que acabam com a bateria dos participantes e podem prejudicar as pessoas no ambiente profissional. Acredite:  existem pessoas que têm a cara de pau de vender produtos nos grupos!!

6- Relações comerciais  – você sai do trabalho, mas o trabalho não sai de você! Aquela notificação do chefe ou dos clientes chega a dar calafrios: se você não abrir será questionado,  se ler será cobrado em dar uma resposta… Não seja esse mala e use o aplicativo para fins comerciais em horário comercial.

7 – Checar mensagens – em  uma reunião profissional é péssimo ficar checando mensagens do WhatsApp: primeiro porque é um desrespeito com os outros participantes e depois porque passa a imagem de desinteresse para a empresa. O mesmo vale quando você está conversando pessoalmente com alguém – segure a onde deixe para checar tudo mais tarde.

 




Abbvie – Workshop “Etiqueta Empresarial – sem frescura (in company)

 

O novo conceito de relacionamento entre empresas tem sido abordado em muitas esferas , mas o que tem sido modificado é o comportamento entre líderes e liderados, a boa convivência no mundo dos negócios e principalmente o visual corporativo, que sofreu algumas mudanças em função das mídias digitais e do casual-day e outras figuras do vestuário.




Etiqueta Virtual: dúvidas e micos para evitar

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 Facebook é democrático sim – mas as pessoas e os sentimentos nem tanto…

1- Quer ser amigo/a do seu chefe? O ideal é esperar ele pedir. Chefes tem seu próprio grupo de amigos e interesses – parece pouco democrático mas evita que você se exponha

2- Não peça – para ser amigo mais de uma vez

3- Não tecle – nada que você não diria na vida real e ao vivo .

4- Polêmica –  causa e faz muito sucesso, mas, dependendo do caso, releia reavalie antes de publicar – e pense se vale a pena

5- Cuidado – nunca é demais. Falar mal de alguém só porque ele não está na sua lista de amigos é coisa de neófitos…

6- Não se ofenda – se alguém não te aceitar como amigo – nem todo mundo vê tudo o tempo todo, ou acha que é normal ser amigo do amigo dos amigos.

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Linkedin

7 – Estabeleça um relacionamento antes de começar a fazer pedidos

8 – Não peça recomendação para alguém que você não conheça pessoalmente.

9 -Também não vale pedir para alguém que te conhece superficialmente e não conhece seu trabalho. Essa pessoa ficará em uma situação dificílima.

10 – Nem pense em vender produtos por aí – há canais adequados para isso.

 

 




“Está faltando etiqueta na vida online”, diz Claudia Matarazzo

“A maioria das companhias está de olho nas redes sociais. Isso não é mais exceção”, diz a especialista em etiqueta Claudia Matarazzo

Recentemente um garçom de um restaurante badalado de Curitiba foi demitido por postar no Facebook uma “brincadeira”, na qual sugeria que havia servido ração para o técnico de um time de futebol da capital. Mesmo após os pedidos de desculpas, o rapaz foi demitido por justa causa. A punição por esse (mau) comportamento nas redes socais parece óbvia e direta, mas a verdade é que hoje não há separação do sujeito virtual do sujeito na “vida real”. Por isso, as pessoas devem aprender a se comportar nas redes sociais.

Isso mesmo. Está faltando etiqueta na vida online. O cidadão só posta fotos com copos de bebida alcoólica na mão, briga com todo mundo por causa de política, publica detalhes íntimos da sua vida. Na hora de ser contratado, essa postura é analisada pela empresa. “A maioria das companhias está de olho nas redes sociais. Isso não é mais exceção.  O comportamento online dos candidatos é muito avaliado. Para o bem e para o mal”, explica Claudia Matarazzo, especialista em etiqueta e autora de 18 livros sobre o assunto.

Aquela brincadeira que pareceria inofensiva ao vivo, pode tomar proporções gigantes nas redes sociais. Ainda mais se tratando do universo corporativo, que envolve muitas vezes milhares de pessoas com histórias, culturas e hábitos diferentes. Ao contrário do que muita gente pensa, as redes sociais não são um mundo paralelo. “Da mesma forma que a pessoa se comporta no mundo real, tem que se comportar no mundo virtual. Porque ele existe e faz parte da nossa vida. O erro está em achar que são coisas diferentes”, avalia Claudia.

A especialista é taxativa. Se ficar em dúvida se publica ou não aquela foto mais sensual ou piada engraçadinha a recomendação é: não poste. Veja as dicas da Claudia para evitar complicações no trabalho ou até mesmo deixar de ser contratado para uma vaga que deseja por conta do mau comportamento nas redes sociais:

Seja discreto

A verdade é uma: as pessoas precisam aprender que não é necessário postar todos os detalhes da vida, o tempo todo, nas redes sociais. Discrição é uma qualidade esquecida em tempos de superexposição e precisa ser resgatada.

Não dê palpite sobre tudo

As redes sociais amplificaram as ditas “conversas de bar”. Hoje todo mundo acha que precisa comentar tudo, questionar tudo, palpitar sobre tudo. Evite conversas polêmicas demais, principalmente se há risco de ser mal interpretado. Guarde suas opiniões para você de vez em quando. Elas não são tão importantes assim.

Evite selfies em excesso

Postar uma foto bem arrumado, saindo para uma festa, todo mundo gosta. E deve, claro! Mas publicar fotos suas todos os dias – ou até mais vezes por dia – dá a impressão que você não se preocupa com outra coisa a não ser si mesmo. É um excesso.

Não exponha detalhes íntimos

Publicar assuntos muito pessoais, envolvendo filhos, relacionamento ou até questões biológicas sobre o próprio corpo não é visto com bons olhos por empregadores e empresas. Aqueles desabafos sentimentais podem gerar mais repercussão do que muita gente imagina. Preserve-se.

Xingar o chefe anterior nunca!

Tem gente que aproveita a saída de um trabalho para expor todo o descontentamento profissional que carregou por anos. Evite fazer comentários pesados sobre ex-colegas ou chefes e expor a empresa em posts nas redes sociais. Isso tudo pode ser analisado pelo futuro empregador e não contará pontos a seu favor.




Conectados e a era da falta de experiência

 

 

Já reparou como seu filho tem amigos que não se desgrudam via smartphone, mas, quando se encontram fisicamente, ficam desconfortáveis? Ou como ficamos felizes quando um mega profissional nos adiciona em sua rede linkedIn, mas, quando os conhecemos pessoalmente, eles não são tão especiais assim?

Isso acontece porque a capilarização das redes na Internet faz com que sejamos mais ousados atrás de nossos smartphones. Como recebemos respostas instantâneas aos nossos anseios, temos a noção de que conhecemos tudo e todos, e evitamos frustrações que aconteceriam na vida real.

A tecnologia não pode ser mais a culpada pela falta de tempo para filhos, o esforço no trabalho 24 horas, e nem mesmo na hora do sexo.

Estamos mais egocêntricos, tímidos, e despreparados para situações do dia a dia que antes eram resolvidas numa boa conversa. Ainda que com final não presumido, a sensação de controle atual é tão grande que não nos permitimos errar.

E é ai que erramos. Experiências que compartilharíamos apenas com o aluno aplicado, com o empregado engajado ou com a pessoa amada, são banalizadas. E a ideia de que, ao se conectar, resolvemos tudo com os teclados de nossos telefones começa a ser considerada equivocada.

Muitos de nossos processos sociais, linguísticos e emocionais são aprendidos ao se escutar a voz da nossa mãe. Imagine das outras pessoas? E, em vez de socializarmos mais na busca por experiências, o que fazemos: teclamos em vez de conversar cara a cara.

Recentemente tive uma experiência com um profissional onde, em vez de um atender as ligações do outro (sim, ainda utilizo o telefone para falar com as pessoas… risos!), ficávamos trocando e-mails malcriados um para o outro. Demoramos cerca de um mês para resolver um obstáculo que, com 30 minutos de conversa, foi solucionado.

Da mesma forma que foi ruim a experiência com o profissional, num outro momento tive outra incrível, muito mais pela conexão com o físico do que com o digital. Fiz uma viagem a uma cidade do MT onde a única conexão é Whatsapp, já que na cidade não tem torre de telefonia móvel. A hospedagem, traslado e passeios foram feitos via Whatsapp. Massss, a experiência ao chegar ao nosso destino foi 10 vezes melhor, por causa do guia de viagem.

Então lhe pergunto: Será que estamos utilizando a tecnologia de forma errada? Somos mais conectados, mas estamos desaprendendo sobre como tratar as pessoas? Estamos ficando inexperientes, já que interagimos pouco com o colega de trabalho, com a professora do seu filho, e pior, com as pessoas que realmente amamos, sem utilizar um smartphone.

Em tempos de superconexão, a dica é o equilíbrio. Deu saudades? Liga. Precisa resolver um problema com um colega de trabalho? Marque um café. Quer encurtar distâncias? Use a boa e velha maneira de se relacionar com as pessoas: cara a cara, até para isso a tecnologia pode ajudar. Pense nisso!

 

Por: Maria Augusta Ribeiro. Profissional da informação, especialista em Netnografia, escreve para o

Belicosa – Netnografia e comportamento digital em pequenos artigos realizados por Maria Augusta Ribeiro