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“Teto de Aço”: Não é para todas as noivas tá?

 

O noivo, além de militar, precisa ser também oficial – ou seja, no mínimo ter a formação de tenente tá? Foi o caso de Lacira e Gil – que puderam desfrutar esse privilégio.

Depois da cerimônia de casamento, ao sair da Igreja há quem escolha ser banhada por um chuveiro de pétalas, outras preferem o tradicional arroz (agora proibido em muitas igrejas por danificar pisos mais antigos) e  há ainda quem escolha ser eclipsada por fogos de artifício – quando ninguém olha para os noivos, por estarem distraídos olhando para cima.

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E há as noivas que levam vantagem pois tem a prerrogativa de saírem sob as espadas cruzadas dos colegas militares de seu noivo.

É o que conhecemos como ” teto de aço“: os oficiais formam uma ala a porta da igreja postando- se na ordem do mais graduado ao menos e, a ordem de comando do mais antigo, levantam e cruzam suas espadas para que os noivos passem por baixo dessa alameda – protegidos, simbolicamente por essa amizade e aparato.

A beleza do gesto está mais em seu símbolo do que na ostentação de uniforme e armas – como muitos podem pensar.

Os noivos, Lacira e Gil, ele de smoking ela de vestido branco tomara que caia estão prestes a cortar o grande bolo quadrado de casamento de 4 andares. Ele empunha a espada para cortar como é tradição em casamentos de militares.

O noivo Gil, prestes a cortar o bolo com a espada, como manda a tradição

Lacira, filha da elegante e experiente cerimonialista Alódia Guimarães, e Coronel do Exército Gil, seu noivo provaram isso em seu casamento: muito simples, na pequena igreja de Nossa Senhora dos Navegantes na preservada Prainha  em Aquiraz , os dois fizeram questão de convidar apenas os muito amigos – além dos familiares para uma festa linda, para poucos e emocionados convidados no Beach Place.

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Como ele é militar, puderam usar dessa prerrogativa e o resultado foi pura emoção e beleza!

Noivas de militares – e apenas essas – confiram nas fotos a alegria de Lacira e do Coronel Gil e inspirem-se. Afinal, não à toa, na maçonaria essa formação é conhecida pelo poético nome de ” abóboda celeste“…