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A Epidemia da Solidão: Um Desafio Global

A solidão tornou-se um problema de saúde pública de proporções alarmantes.

Em diversas partes do mundo, governos estão tomando medidas para enfrentar essa crise silenciosa. A cidade de Seoul, na Coreia do Sul, anunciou recentemente um investimento de 327 milhões de dólares para combater o isolamento social. A iniciativa inclui apoio psicológico gratuito, um serviço emergencial chamado “Adeus Solidão” e parcerias com aplicativos de delivery para identificar pessoas que vivem sozinhas. Além disso, a cidade oferecerá incentivos para a participação em atividades sociais, como visitas a bibliotecas, festivais e parques.

O fenômeno das chamadas “mortes por solidão” tem crescido em Seoul, afetando majoritariamente homens na faixa dos 50 e 60 anos. Mas a capital sul-coreana não é a única a lidar com esse problema.

Japão – enfrenta há anos a crise dos “hikikomori”, jovens que vivem isolados e sem contato social. Esse isolamento também atinge uma nova geração de adultos, os chamados “8050”, pessoas de 50 anos que dependem financeiramente de pais idosos.

Inglaterra – foi criado um Ministério da Solidão para tratar do aumento do isolamento social, especialmente entre jovens de 16 a 29 anos.

Estados Unidos – país enfrenta uma verdadeira epidemia de solidão e lançou um plano nacional para restaurar o tecido social. A Organização Mundial da Saúde (OMS) reconheceu a solidão como uma prioridade global de saúde e destacou que 1 a cada 4 pessoas no mundo sofre de solidão severa, com os jovens entre 19 e 29 anos sendo os mais afetados.

Brasil – a situação não é diferente. Segundo uma pesquisa da IPSOS, o país ocupa o primeiro lugar no ranking mundial da solidão. Essa realidade exige medidas urgentes para reparar as conexões sociais e promover iniciativas que incentivem a interação entre as pessoas.

A “epidemia da solidão” não pode mais ser ignorada. Os impactos do isolamento vão além da saúde mental, afetando a qualidade de vida e o bem-estar geral da sociedade. Ações governamentais são essenciais, mas cada indivíduo também pode contribuir buscando conexões genuínas e fortalecendo laços comunitários. Está na hora de repensar as relações humanas e construir uma sociedade mais conectada e acolhedora.




Como fazer para criar filhos com sentimentos positivos!

Em um mundo cada vez mais competitivo é importantíssimo que as crianças entendam e saibam lidar  com todo tipo de emoção.  E o desafio começa em casa, com o comprometimento dos pais/responsáveis.  Cabe a eles ensinar nossas crianças a administrar suas emoções- ruins e claro também as boas.  Não se pode delegar a tarefa às escolas nem acreditar que os professores resolverão esse assunto tão importante para  toda a vida!

Preste atenção nos assuntos que fala com mais frequência – que nossas conversas nos definem já sabemos de modo que, se estivermos sempre reclamando do trabalho ou da situação do país, criaremos um ambiente de tensão e de preocupação que as crianças terão dificuldade de superar. A interpretação do mundo que elas fazem depende de como nós a mostramos. Se precisamos falar sobre um problema, ou falamos sobre o que faremos para resolvemos ou a lição que aprendemos. Ficar ancorado na queixa nos esvazia… e esvazia aqueles que nos rodeiam.

Seja rápido em pedir perdão – ser pais ou ser responsável por uma criança é uma tarefa difícil que muitas vezes nos desperta um sentimento de culpa. Temos dias ruins e nos sentimos mal porque não chegamos a tempo de ajudar nossos pequenos na lição de casa ou simplesmente, para brincar. Nesses casos, vale a pena pedir desculpas. Se queremos que eles nos peçam desculpas quando estão errados, temos de dar exemplo e guardar nosso orgulho em uma gaveta. Dessa forma, fazemos com que eles vivam o erro de uma maneira mais tranquila. e com

Fale sobre as realizações e o esforço – é legal parabenizar as crianças com sinceridade, mesmo que seja pelo desenho que fizeram na escola, um “bolo” de massinha… O reconhecimento deve ser sobre os resultados e o esforço, pois nem sempre eles conseguirão fazer o que querem. Quando as coisas não saem bem para eles é recomendável ajudá-los a usar a palavra “ainda”. Dessa forma conseguimos que treinem a mentalidade de crescimento e as emoções positivas.

Os três agradecimentos do dia – ensine os pequenos a agradeceram, mesmo que do jeito deles, antes de dormir. Três coisas de bom que aconteceram durante aquele dia. E, três é o mínimo…. e com o tempo vai perceber que sempre pode ser mais – pode conferir!?  Pois é: se esse exercício funciona para nos deixar mais otimistas imagine para as crianças…

Meus pais usavam isso comigo e com meu irmão, durante um tempo, eu esqueci (acontece às vezes), mas logo voltei. O interessante também é ensiná-los a sempre ver o lado cheio do copo. Aconteceu uma coisa ruim? Ok… mas olha quanta coisa legal também aconteceu. Pelo menos é assim que eu faço com as crianças da família.

E você, como ensina sentimentos/reações positivas em casa?