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Etiqueta Sexual  – importante ou frescura inútil?

Na verdade não se trata de um Protocolo especial para encontros amorosos e sim de manter uma certa cautela  nos primeiros encontros sexuais – uma vez que a proximidade é muita e, a cumplicidade, ainda nem tanta.

Ora, nos primeiros encontros você não conhece a outra pessoa – por mais que esteja atraído e com tesão – daí ser interessante manter algumas referências e, embora haja espaço para impulso e espontaneidade, um certo cuidado só pode fazer bem.

Coloque-se no lugar do outro – um exemplo bobo: evitamos falar de cara (e longamente) sobre relacionamentos passados, assim como não é o caso de  invadir demais a privacidade do outro, comentar e/ou criticar hábitos rotineiros do outro sem conhecer exatamente o quanto os mesmos lhe são caros. E se fizessem isso com você?

Estamos falando aqui de um primeiro ou primeiros encontros pois, a medida que passa o tempo os códigos de cada casal vão sendo estabelecidos e, não há nada mais particular do que isso…

Homens e Mulheres pensam igual? – de verdade, nesse quesito acredito que não. Há coisas que são muito mais importantes para um do que para o outro e outras que incomodam mais o outro do que o um.

Não usar o banheiro de porta aberta por exemplo é uma orientação básica – não porque seja imoral mas apenas porque é intimidade demais e, ao evitar isso  você se preserva um pouco e, claro preserva o outro de ter que ser testemunha desse momento tão pessoal. Para que se expor demais antes do tempo?

Não existe uma etiqueta sexual – mas sim alguns cuidados baseados em puro bom senso. Com o sexo muito banalizado e exposto muita gente confunde e acha que por estar liberado (ainda bem) vale qualquer coisa. Mas é claro que não é isso…

Ora, se existe uma etiqueta empresarial para ocasiões em que estamos trabalhando,  a etiqueta social para eventos mais sociais, temos sim que nos preocupar com esse momento que, embora seja mais íntimo, também requer, justamente por isso, um certo cuidado sim,

Não se trata de etiqueta sexual mas de repertório adequado para a situação. Pensar nisso é como caprichar na roupa de baixo (e também na de cima) no programa que se vai fazer, lembrar de usar (ou levar) camisinha e pensar no que se vai dizer.

E, claro, torcer para que os santos batam – porque sem isso, nem mesmo uma enciclopédia de etiqueta sexual daria conta…




Brasileiro – Vice-campeão do sexo. Será?

Nesse encontro entre mulheres da região de Jaboatão de Guararapes, na grande Recife, comentamos sobre a notícia  baseada em estatística  que o brasileiro é vice-campeão de sexo. Mas parece que algumas mulheres discordam. Será?

Existem alguns ícones que sustentam essa tese, outros milhões de brasileiros lutam para manter a estatística e os que encaram com naturalidade essa categoria, tentam convencer as parceiras.  Assista o video e diga o que acha…




Uma nação (quase) invisível

Mara Gabrilli, tetraplégica, loura e alta de biquini exercitando-se no solario , ao sol, sobre uma toalha amarela que cobre uma bola vermelha, grande de borracha, especialmente para exercícios de pilates - ela está deitada de costas sobre a bola , enquanto a fisioterapeuta alonga a sua perna esquerda, elevando-a bem para o alto , enquanto a outra perna está em repouso sobre a bola.

Mara Gabrilli, tetraplégica, em sessão de fisioterapia.

Conheci uma parte dessa galera – que é surpreendente: não são melhores nem piores do que os que não tem deficiência aparente, mas são craques em gerenciar crises: afinal de contas, fazem isso o tempo todo, desde que acordam. Nossas colunistas Mara Gabrilli, Marian Reis e Lilian Fernandes são apenas 3 exemplos disso. E hoje, você vai entender porque ,com esse texto da Mara

Ganhamos todos! – essa seção não é pra eles e sim para dar mais visibilidade não só aos problemas, mas também as soluções de Pessoas que tem uma limitação sim, mas que estão longe de serem invisíveis ou produtivas!

Carimbe o passaporte – ao visitar a Nação quase invisível, além de começar a divulgá-la e inclui-la em roteiros de suas viagens cotidianas, você vai se surpreender com a riqueza de seus habitantes, com as variedade de escolhas de vida – alternativas que você jamais imaginaria. Tomar que você embarque nessa!

Pessoas com deficiência também fazem sexo – por que não? por Mara Gabrilli

Muitos são os mitos que ainda rolam sobre a sexualidade da pessoa com deficiência. Dizem que o “corpo” desliga e você é sucumbido à eterna ausência de prazer.

É claro que não é assim: uma das maiores curiosidades despertadas por um cadeirante é, de longe, se ele pode ou não fazer sexo. Normal. ao sofrer o acidente e ficar tetra, um dos meus primeiros medos foi exatamente esse.

Ouse pensar – não por acaso, a primeira vez que fiz sexo depois de perder movimentos foi enquanto ainda estava na UTI. Fiquei tão receosa que resolvi testar no hospital mesmo. E tive uma surpresa (muito boa!). Foi um grande alívio saber que eu ainda ficava lubrificada com o toque do meu namorado.

Quando estou namorando, penso muito em sexo. Como  pensava antes do acidente. Acho que tudo é bem mais complicado para o outro .

 Falar não ofende! É super importante rolar uma conversa esclarecedora sobre o assunto antes de rolar qualquer outra coisa. A informação nesse caso é tão importante quanto uma boa preliminar. É importante lembrar que se o corpo passou por mudanças, a principal independe da deficiência e sim da nossa cabeça.

Cada caso é um caso: aliás, como com que não tem limitação física. As mulheres cegas, por exemplo, têm uma grande dificuldade de se relacionar com homens videntes. Isso porque muita gente acredita que elas estão sendo abusadas por não enxergarem e se afastam. Bobagem: a pessoa com deficiência visual tem outros sentidos que podem ser aguçados com o ato sexual e podem ser ótimos parceiros. E sabem muito bem diferenciar intenções.

Descobri novas rotas para o prazer – passei a ter sensações diferentes. Agora, tudo que sinto em meu corpo acontece de outro jeito. O orgasmo vem por outros nervos, que passaram a fazer um percurso diferente até chegar ao “ponto G” (que pode ter mudado de letra também).

A intensidade muda – assim como o tesão e a sensibilidade. Mas isso é bem subjetivo. Amar e buscar prazer depende do quanto nos dispusemos a isso. Eu escolhi ser feliz. Com todos os prazeres que a vida pode oferecer.