1

Malas pesadas: livre-se delas!

Vantagens preciosas – além da economia, você não tem que esperar na esteira e evita o extravio de malas (cada vez mais frequente). E ainda pode recusar encomendas com esse argumento: estou viajando apenas com a mala de mão…

Ponto de partida – escolha apenas peças que ama e já usou varias vezes. Eleja um tom base para usar como: preto, branco, marinho, caramelo (apenas um) e alterne com branco, preto ou outro tom base neutro. Estampas? Poucas – e em harmonia com a paleta para facilitar.

Prefira tecidos que não amassam (ou fáceis de “alisar”). Nada de veludos que marcam ou tecidos armados. Leve peças versáteis, como regatas de seda que funcionam de dia e à noite.

A Regra: já fiz o teste e acredite: a roupa que você usa em uma semana é a mesma com a qual você vai passar um mês ou mais – no meu caso foram 40 dias. O segredo? É preciso entender que, em viagens de mais de 15 dias, você vai ter que dedicar duas horas a lavar tudo em uma lavanderia próxima. Fica perfeito e perfumado, custa pouco (menos que pagar a mala grande) e todas as cidades, das pequenas as grandes, tem lavanderias. Em viagens curtas, leve e use sabão líquido na pia do hotel conforme a necessidade.

Respeite a fórmula – existe uma regra que chamam de regra 5 4 3 2 1 e funciona assim:

Escolha: 5 partes de cima, 4 partes de baixo, 3 vestidos (opcionais, podendo trocar por 1 blusa e 2 parte de baixo extras) 2 pares de sapatos e 1 casaco e 1 biquíni (ou jaqueta grossa, dependendo do clima).

Extras e exceções – bijuterias: escolha bem, pois podem não ocupar espaço, mas em quantidade pesam, atrapalham e se perdem. Lenços e pashminas são ótimos para variar o visual, mas bastam 2 de cada, para não fazer muito volume . Se você pratica esportes ou faz academia, leve duas mudas de roupa de academia. E a sua roupa de dormir…

Inverno e verão – para viagens de inverno siga a mesma regra e até mais simples, pois as partes de baixo variam menos. Usamos camisetas de manga comprida e/ou blusas embaixo de um cardigã ou suéter (depende do estilo e gosto) e calças compridas. O casaco mais pesado vai no corpo e/ou no bagageiro do avião.

Sapatos – ouvi gente dizendo que 4 pares é mais do que suficiente. Eu diria três. No caso de verão, uma sandália baixa, alpargatas ou tênis leve para caminhar, uma sandália mais social para noite e tênis esportivo para quem faz esporte (dá para eliminar um dos tênis no inverno). O tênis mais pesado e maior viaja no pé. No inverno: um sapato mais social fechado, um par de botas e um bom tênis de caminhar.

A boa noticia – se você  está aflita com espaço, lembre que pode viajar com uma mochila – e é nela que vai a  nécessaire e outros itens volumosos. Escolha uma bolsa maior, preta de nylon (leve e resistente) para a viagem em si, daquelas que diminui o tamanho para você usar em passeios. 

Acredite, experimente e me conte!




O Martírio do viajante

A meta – comecei a invejar loucamente as alemãs e turistas dos países nórdicos que saiam lépidos sem esperar na esteira, direto do avião arrastando suas mini malas ou apenas de rodinhas ou apenas com uma mega mochila. Mini malas com rodinhas. Não eram hippies ou campistas: eram viajantes inteligentes com aparência sempre muito melhor e mais asseada do que a nossa.

Comecei a diminuir a bagagem. No início era apenas uma mala menor, mais leve para carregar em estações ou arrastar por cidades onde o carro não entrava até o centro.

E agora bati meu recorde: foram 40 dias, 6 hotéis e 2 climas diferentes, pois pegamos a passagem de um final de primavera frio para o alto verão quentíssimo. Com 1 mala de mão e uma mochila!

Grande vitória – em outro momento vou falar em detalhes sobre essa mala e o que levar, mas antes de achar que é exagero, pense: viajar está cada vez mais difícil, se por um lado ficou mais democrático, por outro, a companhias aéreas perderam a vergonha! Elas cobram, além  da passagem, a mala. E perdem a mala com uma frequência impressionante!

Para se ter uma ideia, só em nossa pequena família de 3 pessoas, nos últimos 3 anos perdemos nada menos do que 4 malas (em 3 viagens). A ultima agora, a de minha filha, que, depois de perceber que não a recuperaria de imediato, resolveu comprar o básico de roupas enquanto rezava pelo resgate.

Foi surreal: enquanto ela provava as roupas, nada menos que 3 outras famílias relatavam que estavam na loja pelo mesmo motivo e detalhavam cada uma sua odisseia particular!

Armadilha – dia desses, pediram para meu marido despachar sem custo a mala de mão dele e adivinha? Perderam… Ainda: no achados e perdidos enquanto esperava a mala, minha filha assistia ao desespero de um DJ egípcio que atendeu ao pedido de despachar a mala de mão e, ao chegar, seu equipamento havia sumido da mala!! É mole?!

Cias aéreas cobram assento – e trocam o lugar em cima da hora. Fizeram isso com nossos assentos na ida e na volta com a desculpa de troca de avião. mas é claro que não devolvem o dinheiro do assento conforto comprado.

Isso nada tem a ver com o fato de viajar com mala menor – mas prova o quanto viajar hoje tornou-se penoso mesmo para quem é organizado e/ou pode pagar. Não adianta: dia desses a comissária mudou meu lugar para a saída de segurança! Fiz um escândalo: além minha idade não permitir que eu opere a porta, não quero espaço entre as cadeiras e SIM reclinar meu encosto – afinal, por isso paguei!

Algumas dicas – primeiro: não pague, pois não  adianta. Segundo, reclame muito, pois se não adianta, desopila o fígado (e em geral alguém faz alguma coisa). E por fim, não viaje de avião se puder ir por outro meio. No Brasil, sempre que posso, escolho ônibus e viajo super bem! Simples assim.




Vai de avião? Leve a marmita

comida+avião_claudiamatarazzo

Os cães que vão na barriga do avião certamente viajam melhor.

Exceção feita a LATAM que ainda serve um lanchinho razoável em seus vôos, as demais companhias (inclusive as que se dizem inteligentes, inovadoras e modernas) nos remetem a um tempo em que se viajava de terceira classe em navios como o Titanic.

Não embarque com fome – é isso aí. Dia desses, em um vôo que duraria cinco horas, me deparei com um cardápio dos lanches do que seriam servidos – desde que nos dispuséssemos a pagar.

Com o estômago roncando, percebi que nenhum dos lanches ali fotografados sairia por menos de R$ 25. Como estava com minha filha, resignei-me a pagar R$ 50 (além da passagem) para comer algo que, na melhor das hipóteses, me daria uma sede danada.

Esperei pacientemente o carrinho de lanches chegar a minha fileira (era a 10). Levou nada menos que…40 minutos! Imaginei a situação dos passageiros da fileira 28, que seriam atendidos já quase no final da viagem…

Animada com a minha boa sorte, quando a comissária se aproximou pedi uma sopa (o prato mais apetitoso entre os sanduíches, batatinhas e barrinhas oferecidos).

Lamento senhora, a sopa acabou

Como assim? Acabou na fileira 10? Irritadíssima pedi a segunda opção menos pior: macarrão instantâneo.

“Lamento senhora, essa opção não embarcou nesse vôo”

Adianta rodar a baiana com o estômago roncando e nas alturas?

Resignei-me a comer os infames sanduíches (R$25, valendo 3).

Ao final do vôo a indignação era geral – afinal não fora a única a ficar na mão e me sentir enganada pela companhia.

Combinado não sai caro – nada tenho contra preços mais baixos – desde que deixem claro qual será a minha parte na barganha.

Porém, depois daquele dia do malfadado jantar a bordo, aprendi: o jeito será levar uma boa marmita de casa – e matar de inveja passageiros e tripulação destas companhias com serviço mequetrefe que nunca chegará aos pés do saudoso e impecável atendimento da Varig, por exemplo – e apenas para falar de uma que marcou época e até hoje é referência.

marmita+avião_claudiamatarazzo

 

 

 

 

 




Como aproveitar melhor Campos do Jordão

1831381512547_1200x800

Suíça Brasileira – a cidade já teve essa alcunha mas, vamos combinar, de Suíça não tem nem o frio  Ok! em um país tropical como o Brasil, o frio é uma sensação rara. E em Campos do Jordão as temperaturas caem de verdade e podem chegar abaixo de zero graus nas madrugadas de inverno. Mas a semelhança para por aí.

Dicas de Compras – se você gosta de consumir e ver gente fique na vila Capivari –  point dos turistas e descolados que querem curtir o friozinho de Campos. Já,  Abernéssia é a vila de quem mora na cidade e lá você encontra tudo mais barato – se estiver procurando preço e não badalação…

O que fazer – o visitante pode escolher entre trilhas, pescaria, arvorismo e passeios a cavalo, entre outras modalidades. O teleférico faz bastante sucesso entre adultos e crianças e tem uma vista de tirar o fôlego. A pesca a truta – com direito a comer a mesma no almoço também encanta a galera de todas as idades.

Teleférico-Campos-do-Jordao

Uma das mais charmosas e tradicionais atrações turísticas de Campos do Jordão é o passeio de trem. A ferrovia era, até a década de 70,  uma das formas mais fáceis de acesso a cidade e hoje conta com quatro passeios diferentes: o Turístico (trecho de 8 km), Maria Fumaça (4 km), Santo Antônio do Pinhal (19 km) e Pindamonhangaba (esse, mais cansativo, percorre 47 km).

.

04

Festival de Inverno –  é o maior evento da música clássica da América Latina e  acontece todos os anos durante todo o mês de julho em Campos do Jordão. Com atrações no Auditório Cláudio Santoro, e com entrada gratuita na  Praça de Capivari e outros espaços da cidade, o Festival de Inverno leva grandes artistas da música clássica para realizar concertos memoráveis que lotam os espaços.

Clima e Paisagem especiais – no inverno os dias ficam ainda mais claros e o céu mais azul. Somando a isso ao ar puro da serra, o que temos é uma experiência diferente das cidades grandes e poluídas. Alguns pontos conhecidos da cidade como o Morro do Elefante e o Belvedere, proporcionam uma vista literalmente de tirar o fôlego das montanhas, mais admirável ainda durante o inverno. Prepare sua câmera e respire fundo o ar puro da montanha.

Baladas e agito pela noite – quem curte a noite encontra diversão nas baladas da montanha. O centro de Capivari é o local das atrações, que muitas vezes conta com famosos DJs e músicos conhecidos contratados.

Bar e boteco–  também são uma ótima opção ainda no centrinho: o agito começa no início da tarde e se estende noite adentro com comidinhas de boteco, variedade de bebidas e música ao vivo com pop rock e MPB.

Gastronomia especial de Inverno – o friozinho da serra abre ainda mais o apetite. E para saciar essa fome, diversos restaurantes da cidade criam receitas especiais condimentadas e robustas, de dar água na boca. Além dos pratos que levam ingredientes tradicionais da região serrana, como o pinhão e a truta, tem também o rodízio de fondue, que combina com o frio e atende a todos os gostos.




Malas: com ou sem alça – apoiadas desde o início…

Claudia Matarazzo vestida de sobretudo cinza e lenço azul está em pé em frente a um balcão de hotel . A sua frente duas bolsas estão apoiadas em uma mesinha na frente do balcão.

Tem coisas que não tem preço: uma delas é sentir-se acolhido e confortável depois de horas de viagem chegando a um novo destino.

O Hotel Prodigy em São Paulo, na movimentada avenida Berrini consegue isso com um acessório super eficiente e simples logo na recepção, em frente ao balcão de atendimento.

Trata-se de uma simples mesinha de apoio para bolsas a e pastas de trabalho. Com ela, o hóspede, sem perceber,  livra-se dos pesos  que andou carregando durante toda a viagem e com isso, a sensação de leveza e conforto é imediata…

Daí para sentir-se mais propenso a gostar de tudo é mais fácil. Mas não é só isso claro.

Na verdade, ao atentar para esse tipo de detalhe logo na entrada, as chances de que, no quarto, banheiro, spa e área de lazer novas surpresas e gestos de acolhimento nos esperem é muito maior!

O que prova que, quando se trata de pessoas,  para agradar e deixar uma boa impressão a toda prova,  basta um mínimo de atenção, capricho e não ter preguiça de levar o prazer do outro as últimas consequências !