Já falamos aqui sobre jantares, reuniões e aniversários. Masss…. hospedar e receber alguém em casa hoje adquire uma conotação diferente.
Sim, pois, se antes enchíamos nossos hóspedes de mimos e víamos verdadeiras cenografias em redes sociais mostrando quartos de hóspedes ou jantares de boas-vindas, a palavra de ordem agora é outra.
Estamos falando de acolhimento – que é diferente do festival de superficialidade que ameaçava virar moda – e que em nada contribui para o verdadeiro objetivo do encontro.
O Acolhimento envolve o outro em uma bolha de afeto, percebido, mais através de gestos e palavras do que com excesso de objetos e firulas pseudo decorativas. E nem é tão difícil de exercitar.
Palavras contam – deixe claro por palavras – além do fato de estar recebendo a pessoa em sua casa – o prazer que a presença deles lhe causa. Tom de voz e sorriso são poderosos e tem mais impacto do que se imagina.
Sinais de confiança – em um momento em que todos desconfiam de tudo, um gesto como entregar a cópia da chave de sua casa ou confiar seus filhos para que a pessoa ajude na rotina da casa ajuda fazer com que se sinta “parte da família” e, portanto, bem-vinda.
Além da casa – muita gente de preocupa em deixar o hospede confortável e enfeitar seu quarto. Até aí beleza. Mas é importante lembrar de situar a pessoa (caso seja de outra cidade) quanto aos melhores serviços da proximidade. Uma lista com nomes e contatos basta. E não, não é o mesmo do que acionar o Google Maps: estamos falando de identificar o que é bom, o que evitar e indicar o que pode ser da preferência deles. A pessoa não se sente “transplantada” e sente que estão pensando nela de fato.
Leveza na atitude – faz muita diferença na forma como flui o encontro/estada da pessoa. Os grandes anfitriões, sem dúvida planejam detalhes da hospedagem, mas, durante a própria, fazem tudo parecer extremamente fácil e casual. Esse é o segredo, portanto, não encane com a perfeição. Se der para ser impecável, ótimo, mas não é só isso que importa. Evite posturas rígidas como declarações das “regras dessa casa”. É mais simpático explicar de forma coloquial “como nos acostumamos a fazer” seja lá o que for ou ainda “aqui preferimos” isso ou aquilo…
Sem ostentação – caprichar é ótimo, mas, se for demais, constrange pelo excesso. É claro que queremos mostrar tudo do melhor, mas, se não parecer verdadeiro acaba criando uma trava geral: na família, que saiu demais da sua rotina, e do hóspede que percebe e se sente responsável pelo transtorno.
Acolher significa receber e incorporar ao seu meio. Se quiser fazer isso com beleza e elegância, comece por transformar seu cotidiano em uma realidade amigável e alegre. Dessa forma, qualquer hóspede, seja ele temporário ou mais permanente será contagiado por esses sentimentos – e você sem perceber, proporcionará uma experiência preciosa!
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