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Liderança e a Teoria do Queijo

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Por outro, dá a boa notícia: mulheres bateram o recorde liderando empresas da Global 500 (as maiores 500 do mundo) subimos de 6 míseras empresas para…. 26. Subimos bem, mas note o absurdo da proporção–  apenas 26 mulheres, mas em 500!!

Não entendo isso! Somos tão boas em achar o queijo!!! Explico: Depois de um longo dia em que, deixou o filho na escola, correu para o trabalho , almoçou em pé – pois estava na fila da lavanderia, voltou ao trabalho, apressou as tarefas para sair um pouco mais cedo, passou no supermercado, finalmente em casa subiu e guardou as compras e… finalmente, sentou-se no quarto para dar um tempo antes de encarar a cozinha.

Neste minuto, ouve o marido bater à porta de casa e gritar da cozinha:

“Amor! Onde está o queijo?”

Ela, sem ânimo para levantar-se responde, também aos gritos; “Na segunda prateleira a direita, ao lado do leite que está na porta da geladeira”. Dez minutos depois, quase cochilando, leva um susto quando ouve o marido encostado no batente da porta:

“˜Não achei”. Ela respira fundo, engole um PQP, reúne um restinho de forças e levanta, levando o infeliz ruo a cozinha. Abre a porta da geladeira e lá está o queijo, branco e luminoso, dando tchauzinho. Fuzilando o marido com os olhos ainda ouve: “ Nao vi”…

Voltando ao Relatório Kinsey: a boa notícia é que, APESAR desses insights negativos, os mesmos confirmam nossas muitas habilidades e imenso potencial inexplorado – que as empresas se empenham em classificar e desvendar.  Somos ótimas!!! Veja só um trechinho:

Elas valorizam o equilíbrio profissional e pessoal – equilibram habilidades de liderança profissional e pessoal. É mais fácil abordar uma líder mulher com um pedido pessoal ou uma pergunta delicada. 

São mais empáticas  – mas não entendem empatia como fraqueza e sabem que  você pode ser ao mesmo tempo compassiva e forte.

São fortes comunicadoras – não falamos demais; valorizamos a comunicação. Eis a diferença crucial para mais clareza na execução de funções e responsabilidades.

Elas lidam bem com situações de crise – treinadas para lidar com problemas em casa, fazem isso  com compaixão e paciência. 

Elas são flexíveis –  são grandes líderes porque são ágeis. Podem enxergar novas perspectiva, reagrupam e mudam o rumo para melhor sem muita deliberação.

Fazem o trabalho parecer fácil –  subiram degrau por degrau a escada do poder e aprenderam a gostar do que fazem uma vez que nem sempre lhes foi oferecido fazer o que gostam: em casa ou  na vida profissional.

Se somos tão incríveis, como é que tão poucos reconhecem isso? Tenho para mim que é porque jamais cobramos um tostão e sempre levantamos para achar o queijo para os homens basicamente preguiçosos. Se os deixássemos se virar de verdade, perceberiam  num segundo a importância e esforço despendidos em  cada etapa até o seu queijo chegar à prateleira de geladeira. Pense e confie. E lembrem-se que nunca é tarde para começar….

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