Fim que não tem fim

Dispenso aqui todos os supérfluos e desnecessários de qualquer comentário que pudesse ter como adjetivos “bonito-e-bem feito” ou “original-e-interessante”.

Já se comenta, abertamente – apesar das pressões dos interessados e interesseiros – que essas semanas têm seus dias contados. Melhor manter Nova Iorque e Paris, levando para essas cidades – como já ocorre em alguns casos – o que é relevante, deixando o resto, desnecessário pela sua insignificância, para feirinhas domésticas.

Abaixo, o horror da Commes des Garçons e a beleza de Balmain

Fast fashion & Fast Food

 

Women’s Wear Daily, o jornal que escreve certo em linhas certas com colorido bonito, anda indignado com a má qualidade e falta de inspiração dos produtos de moda.

Agora, escrevendo certo em linhas paralelas, sentenciou: “there is more fashion in food than in fashion” (há mais moda na comida do que na moda).

Frase que já figura ao lado das melhores frases da história da moda, como aquela dita por Chanel :

“Sou contra a moda que não dure. É o meu lado masculino. Não consigo imaginar que se jogue uma roupa fora, só porque é primavera”.

 

A pose do Posen

Zac Posen, é de longe, o melhor estilista norte-americano da atualidade. Não se entende como ainda não foi à Paris comandar uma grande marca de moda.

Talvez não queira, mas seria recomendável para aprimorar seu óbvio talento. Com seu corte preciso, Zac se destaca no meio dos seus colegas e é uma das poucas esperanças que restam no mundo de futilidades-e-banalidades em que o circo da moda se transformou.

Muito inteligente, a revivida marca do genial Charles James o escolheu como diretor criativo. Charles & Pozen, a mistura, não poderia ser melhor.